BLACK é o time de Free Fire emulador 100% feminino da FURIA, que ganhou o troféu do Prêmio eSports Brasil de melhor organização do país em 2020. Depois de cinco temporadas, é a primeira vez que uma equipe feminina entra na disputa da Liga NFA.
Karinao, DAAY, COLT, LETÍCIAx e a COACH_LAY estão atuando juntas pela primeira vez na Season 5 e representam o sonho de inúmeros talentos femininos que sonham em disputar um campeonato da NFA. Mas você conhece a trajetória das meninas? Elas já estão no cenário há um tempo e por isso a gente foi atrás de cada uma para entender como foi o início no Free Fire e a trajetória até aqui.
Você pode, você vai, é pra você, você consegue, você é capaz de conquistar o mundo e mais um pouco.
Somos o resultado da força e da união de mulheres sonhadoras.
Somos BLACK, by @FURIA.Conheçam a mais nova equipe de Free Fire Emulador!#GOBLACK #FURIAFF pic.twitter.com/6yJrbUOfJ7
— FURIA (@FURIA) March 25, 2021
BLK Karinao
Karine Alves, de 20 anos, nasceu em Colombo, no Paraná, e caiu de paraquedas no Free Fire. Buscando desafios além das ranqueadas no celular, decidiu investir no cenário profissional de emulador. Lá, se encontrou cada vez mais envolvida e com uma vontade imensa de competir e ser cada vez maior. Desde o início, Karinao atuou como suporte, devido a visão de jogo que a posição proporciona. Entretanto, precisou mudar de posição e hoje exerce o papel que for necessário para que o time funcione bem.
Croft, técnica da Team Solid na Série A da LBFF, é a maior inspiração da jogadora, que antes de chegar na BLACK também representou outras grandes equipes como PM e GOD.
BLK DAAY
Dayane Mayara, 23 anos, de Taubaté, São Paulo, também começou a jogar no celular, e deu seus primeiros passos no Free Fire quando o battle royale ainda estava no beta. Depois que o jogo foi lançado oficialmente, ainda na época na Pro League 1, DAAY tentou investir no competitivo. Contudo o seu celular, na época um J5, deixou de suportar o jogo após algumas atualizações.
Foi então que ela começou a jogar no emulador, no computador do tio, quando ele saía para trabalhar. Depois de um tempo, quando seu tio se mudou da sua casa, ela conversou com a mãe e contou que estava decidida a investir em um PC para se dedicar ao Free Fire, também fazendo streams. DAAY então passou sete a oito meses vendendo brigadeiro até conseguir dinheiro para comprar seu PC.
Três meses depois, a jogadora conseguiu um teste na Stars. Ela passou e então começou a dedicar boa parte das horas do seu dia ao Free Fire, treinando e jogando casualmente em torno de 12 a 15h do dia.
Ex-líder da Vibe, DAAY começou atuando de suporte no emulador porque não tinha confiança no seu jogo. Mas, depois começou a atuar no papel de capitã e hoje é uma das responsáveis pelo rush na BLACK. Entre suas maiores inspirações dentro do jogo está Bak, a quem tem muita admiração, e Two9, considerado por ela o melhor da atualidade.
“Eu também sou minha própria referência, minha maior referência, sempre luto e treino para ser melhor do que eu mesma” – DAAY.
BLK COLT
Gabrielly dos Santos, de 21 anos, se interessou pelo Free Fire através de amigos, que a incentivaram a levar o jogo mais a sério. COLT começou a investir tempo e se dedicou a evoluir no Frifas, abraçando pouco tempo depois a sua primeira oportunidade competitiva na Golpistas.
Desde então, a paulista natural de São Paulo representou Vivo Keyd, INTZ, Ninjas, Vibe e UP Gaming até chegar na FURIA, onde atua como suporte. Campeã de Liga Feminina e Pro League Feminina, COLT, assim como DAAY, tem Bak e Two9 no seu hall de inspirações, além do Jordan, também citado pela jogadora.
BLK LETÍCIAx
Letícia Paula, de 24 anos, é a mais velha do time e consequentemente uma das mais antigas no Free Fire. LETÍCIAx também começou cedo e pegou o início dos servidores brasileiros, quando ainda nem existiam as ranqueadas. Ela se interessou pelo jogo através de um amigo e depois que começou, nunca mais parou.
Foi influenciada pelos amigos a começar a competir e quando viu estava disputando campeonatos pequenos. Até que um dia entrou em uma equipe feminina e então começou a se dedicar cada vez mais a crescer no competitivo, se destacando em alguns campeonatos e ganhando reconhecimento no cenário feminino.
SS, Los Grandes e 4K são algumas das equipes que a carioca de Barra do Piraí defendeu no passado. Mesmo experiente, ainda não carrega nenhum troféu no currículo, mas espera ganhar um título grande com sua atual equipe. Bak, Mito, YgorX e Two9 são alguns dos jogadores que a rushadora da BLACK mais admira.
BLK COACH_LAY
Ex-Faz o P, Konoha, Arca de Noé, entre outras equipes, Layla da Costa é carioca, natural de São João de Meriti e tem 22 anos; Ela atua na comissão técnica da BLACK como técnica e analista. LAY começou a jogar Free Fire por influência do irmão, com quem joga até hoje, e se encontrou no papel que exerce quando fazia parte de uma guilda e ajuda os squads na preparação para disputar campeonatos amadores.
O seu primeiro grande contrato no competitivo profissional foi como treinadora de uma line-up feminina. Inspirada pelo Altman e também pelo K9, LAY já teve a oportunidade de ganhar campeonatos amadores treinando times mistos e femininos.
O quinteto da BLACK disputa a Liga NFA Season 5 todo sábado e domingo, a partir das 18h, com transmissão ao vivo na BOOYAH! e no YouTube. Pichau Gaming, Bluestacks, BOOYAH! e Game.TV são os patrocinadores da competição, que ainda tem a Stattrak como apoiadora.
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