NFA

Logo NFA Branco

Especial: AmazonCripz, os “amigos de Manaus”

A AmazonCripz nasceu de um sonho, e se sustenta por um sonho: representar o norte do país da melhor maneira possível. E devo dizer que os nossos amigos de Manaus, apesar das dificuldades, fazem isso muito bem.

Assim como a maioria dos times mais tradicionais do cenário de Free Fire, a AmazonCripz nasceu a partir de uma guilda criada entre amigos. Com o crescimento do cenário de Free Fire, o dirigente Andryw Antony enxergou uma oportunidade e a abraçou.

Isso resultou na profissionalização da AmazonCripz, que deixou de ser uma guilda e se tornou organização, uma das únicas no norte do país. 

“NFA e AmazonCripz compartilham um sentimento único”

Na última semana, tive o privilégio de conversar com o Antony, uma das cabeças por trás da AmazonCripz. Muito receptivo, depois de me contar um pouco da história da organização, ele rasgou elogios a NFA. Antony acredita que o ápice do time foram os dois títulos da NFA Challenge, além da participação na NFA Kings, a Season 2 da NFA Stars, patrocinada pela King Sneakers.

A partir daí, em 2019, quem jogava e acompanhava o cenário de Free Fire no Amazonas conheceu a AmazonCripz e começou a torcer. Assim, todos ficaram impressionados por existir um time em Manaus que representava a região nos principais campeonatos do país.

Na mesma época, o narrador Samuca criou o bordão “amigos de Manaus” para se referir a equipe. E aquilo se popularizou rapidamente – hoje, muita gente no cenário ainda se refere à ACZ dessa forma. 

Além dos campeonatos citados anteriormente, a AmazonCripz ainda disputou edições da Liga NFA e Liga Feminina. Hoje, o time joga a NFA Division, buscando uma das quatro vagas na Liga NFA Season 6 e no classificatório para a Liga das Américas, o primeiro campeonato internacional da NFA.

Ost e Guzao, os amazonenses destaques da AmazonCripz no cenário emulador (Foto: Divulgação)

As dificuldades no cenário de Frifas 

Nada que a AmazonCripz conquistou até hoje foi fácil. Localizada em uma das regiões que recebe menos atenção do cenário, é preciso enfrentar uma série de desafios frequentemente.

Antony relata que a falta de empresas apoiando o projeto é um dos grandes problemas, assim como a internet. No Amazonas os jogadores têm, em média, 70/80 de ping. Isso é uma diferença enorme em comparação a São Paulo e outras regiões mais próximas dos servidores, onde uma boa conexão entrega entre 10/15 de ping, ou até menos.

Nos últimos meses, o time esteve próximo de subir para a Série A da LBFF. No entanto, Manaus foi vítima de um apagão no dia da Série de Acesso, o que impossibilitou os jogadores da AmazonCripz de jogarem em boas condições. Na ocasião, eles disputaram as quedas usando os dados móveis, todos dentro de um carro para preservar a conexão.

“AmazonCripz conquistou respeito pela história”

Apesar dos problemas, Antony acredita que a AmazonCripz vive um bom momento como organização. Um time amazonense, que veio de baixo, e sempre correu atrás de disputar os principais campeonatos de Free Fire do país, mesmo em condições nada favoráveis.

A insistência é parte de um legado e serve de inspiração para que, superando as dificuldades, equipes de outros estados também corram atrás dos seus sonhos. 

Os sonhos da AmazonCripz e a “Toca do Índio”

Na final da NFA Division e na Série B da LBFF, a AmazonCripz sonha em finalmente chegar na elite das duas principais competições de Free Fire do país.

Além disso, há planos para lançamento da “Toca do Índio”, a gaming house da AmazonCripz, em São Paulo. A ideia é reunir tanto os jogadores do cenário emulador, quanto os mobiles, para que consigam disputar os campeonatos em pé de igualdade com os demais competidores. 


Encerramos aqui mais um especial, mas na semana que vem estamos de volta! Enquanto isso, se liga nos outros personagens que já passaram por aqui: