Cabelo é um dos sinônimos da NFA e uma das vozes marcantes do Free Fire. Dupla dinâmica do Samuca, a quem chama de irmão, viu sua vida mudar ainda no início do cenário competitivo de Free Fire, na Copa Brasil, onde conheceu o Kawaki, um dos juízes da NFA, que o apresentou ao Marcelo, CEO da organização.
Nos games, a trajetória de Isaque, apelidado de Cabelo pelos amigos, começou cedo, ainda nos consoles. Quando ganhou seu primeiro Dynavision, foi paixão à primeira vista.
O amor se estendeu ao Polystation e mais tarde ao PS2: “Foi o videogame que eu mais joguei na vida, sério. Eu joguei quase tudo no PS2”.
Apesar de ser fã dos joguinhos desde cedo, Cabelo também aproveitou a infância jogando bola e andando de bicicleta. Hoje com 23 anos, o filho da Rosana e do Gilberto sente falta dos momentos como criança:
“A minha infância foi muito boa, tão boa que até bate saudades! Não posso reclamar, aproveitei demais, jogava bola, vôlei, andava de bike, sobrava tempo para o videogame e eu ainda aprontava bastante”, relembrou sorrindo.
Os primeiros passos no Frifas e o abraço da NFA
A trajetória de Cabelão James no Free Fire começou em maio de 2018, quando ele baixou e começou a jogar o mobile da Garena, já no emulador.
Cabelo já fazia lives, mas de jogos no modo história. Com o Frifas, viu a chance de se aproximar ainda mais do seu público: “O que me cativou foi poder jogar com meus seguidores!”.
No primeiro grande evento do FF por aqui, a Copa Brasil, ele conheceu o Kawaki, que o apresentou a um dos donos da NFA, que virou seu amigo e mais tarde o convidou para narrar os campeonatos da Liga.
Na época, Cabelo se aventurava em campeonatos amadores e não perdeu tempo quando surgiu o convite para narrar os eventos da NFA. No meio do caminho, ele conheceu o Samucão.
A boa relação com o Samuca
“Samuca é um irmão que a NFA me deu, nossa parceria é para a vida toda. O Samucão é um cara incrível que eu admiro e me sinto honrado de trabalhar ao lado. Podem falar o que quiser, mas a dupla com a vibe de “Samucabelo” só a NFA tem!”.
“A NFA foi importantíssima para a minha carreira, aprendi muito, descobri talentos que eu nem imaginava ter e evolui meu lado como caster, narrador e apresentador, que até então eu nem dava conta que levava jeito. Sou grato por tudo isso e por fazer parte dessa família maravilhosa!”, continuou.
Ao relembrar os bons momentos como parte do time de casters da NFA, Cabelo se sente emocionado com um em específico: o dia do seu aniversário. Não é atoa, afinal, foi o dia em que ele se sentiu abraçado no lugar que tanto ama.
“Aquele dia foi muito especial para mim, fui presenteado por toda a equipe durante a transmissão e me senti abraçado por todo mundo, foi o dia que mais me marcou em quase um ano de NFA”.
Ansiedade para o presencial
As expectativas do público estão todas voltadas para o presencial da Liga NFA, que deve acontecer no meio do ano, com os melhores times do cenário na disputa.
Samuca já narrou muitos presenciais na carreira, mas para Cabelo será uma experiência única, a qual ele espera com muita animação.
“Coração chega a bater mais forte (deu risada)! Mal posso esperar para ver essa galera toda reunida jogando um Frifas com muitas farpas! Acompanhar de perto o primeiro campeonato emulador presencial de Free Fire não vai ter preço!”.
O projeto Doutrinadas e parceria Digo
Além de narrador, Cabelo agora é apresentador do Doutrinadas, o novo programa da NFA, onde ao lado do Digo, ele faz um resumo e comenta o que de melhor aconteceu nos campeonatos da NFA ao longo da semana.
“Doutrinadas é um projeto que tem tudo para dar certo, e vem dando. Só tenho que agradecer a toda equipe por estar se dedicando e dando seu máximo para entregarmos o melhor para a galera de casa. O Digo é parça demais, é um prazer ter um programa ao lado dele com a liberdade da gente criar muita coisa juntos, é mais uma dupla se formando na NFA!”.
Amor pelos jogos, pelo chat… desistir jamais!
Ao final da entrevista, perguntamos ao Cabelo se ele arriscaria narrar outros jogos e o desafio foi aceito! Na verdade, com a trajetória e o talento que ele tem, fica fácil se aventurar em coisas novas.
“Como vim de outros jogos, sempre me peguei jogando de tudo, desde FPS a jogos com histórias mais cativantes. Amo jogar, independente do jogo, se ele for divertido e tiver o meu chat eu aguento tudo!”, disse Cabelão, que terminou o papo desabafando sobre sua carreira.
“Confesso que ainda não caiu a ficha, às vezes me pego relembrando minha trajetória, revendo todas as dificuldades, batalhas, esforços e parece até um sonho que eu vou acordar a qualquer momento. Apesar de ter o pé no chão nesse sentido, procuro me dedicar ao máximo para entregar o máximo de mim em todos os projetos que eu esteja envolvido. Encaro tudo como um desafio e mesmo se não tiver saídas, desistir não é uma opção”.
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